07

jul

Cooperados lotam plenarinho para audiência pública sobre o transporte

Na noite de ontem (06), os autorizatários de lotação lotaram o Plenarinho da Câmara Municipal de São Vicente para participar de Audiência Pública cujo objetivo, segundo informava o convite publicado em faixas pela cidade, era discutir o transporte coletivo de passageiros.

No encontro, iniciado pontualmente às 19 horas, Ricardo Nascimento, chefe de gabinete da Secretaria de Transportes – que representava o secretário da pasta, Raimundo Oliveira, revelou   o motivo da audiência: apresentar seu projeto de modernização do transporte municipal.

A implantação, por meio de licitação pública, de uma empresa gestora que será responsável pela gerência econômica e operacional do sistema de passageiros faz parte deste projeto, assim como a implantação do caixa único.

Desde que foram implantadas por lei, em 1997, as lotações de São Vicente contam com a gerência econômica e operacional feita, em conjunto pela Cooperlotação e pelas associações. Nos últimos meses, os líderes do sistema têm se reunido regularmente para alinhar o trabalho de forma a atender todas as exigências da Prefeitura Municipal e do Ministério Público, o que inclui a implantação da bilhetagem eletrônica e da acessibilidade em 100% da frota.

“Temos nos empenhados para oferecer um serviço cada vez melhor para a população e vamos continuar trabalhando focados nisso“, disse o presidente da Cooperlotação, Wagner Luiz Alves de Souza.

Sobre o resultado do evento, o presidente e seus diretores publicaram, na página do facebook, um manifesto em que lamentava e alertava a todos sobre a condução da Audiência Pública. “Nela ficou claro, mais de uma vez, a falta de transparência na questão do transporte. Tendo em vista, especialmente, a Operação Martim Afonso, ainda em curso, com denúncia ao Tribunal e envolvendo o nome do senhor Prefeito“.

O documento continua, afirmando que a Secretaria Municipal de Transportes tem feito retaliações aos operadores do sistema e constantemente desrespeitado leis constitucionais como o artigo 5 inciso XVIII, que veda a interferência estatal no funcionamento das cooperativas.




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