2017 está chegando ao fim de forma surpreendente, com a Selic (taxa básica de juros) alcançando 7% ao ano, sendo o menor patamar da história. Para que todos possam entender, isso significa que nunca se ganhou tão pouco com o dinheiro investido em renda fixa. Hoje, os investimentos no banco rendem metade do rendiam há um ano. A perspectiva para 2018, segundo o assessor de investimentos Renato Russo, é que a taxa de juros caia ainda mais.

“Ano que vem, a Selic deverá ser de 6,5% e a previsão do mercado para a inflação é de 4%. Com a Selic menor, espera-se maior crescimento econômico para 2018. Contudo, não é bem assim que vai acontecer para quem aplica em banco. Os mais tradicionais, que ainda apostam suas rendas nos títulos bancários ou públicos, terão um rendimento real inferior a 2%”, garante Russo.

Ele explica: “Quem aplica no banco vai ganhar por volta de 6% ao ano, menos a inflação de 4% e o Imposto de Renda, a pessoa mal ganhará 1% ao fim do ano. Isso significa que continuar aplicando em renda fixa não é o melhor investimento para quem realmente quer fazer o seu dinheiro render”.

Renato afirma que há outras alternativas viáveis e confiáveis para iniciar 2018 com um projeto de vida financeiramente produtivo. Ele explica que há chances de não termos mais Selic de duas casas decimais, por isso aconselha que nos acostumemos aos pequenos ganhos. “A taxa de juros mais baixa veio par ficar. O brasileiro precisará sair da zona de conforto e conhecer outros tipos de investimentos, se quiser ter maior lucratividade”, diz.

Segundo ele, há os investimentos em ações, como o da Bolsa de Valores, que são mais arrojados, mas também existem os Fundos Multimercados, Fundos Imobiliários, COE (Certificado de Operações Estruturadas) e diversos outros tipos de aplicações que têm um risco moderado. “Se a pessoa contar com um assessor experiente, consegue aplicar seu dinheiro com boa segurança e ter um retorno bem satisfatório”, garante Russo.

Tags: Banco, Bolsa de Valores, Economia, Inflação, Investimento, Renda Fixa